Sobre educação

Esta página traz matérias, experiências e vivências em educação que 
busco em meus estudos para o Cloliê.
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Matéria inserida na Newsletter Cloliê n. 1
"COM CERTEZA NÃO SE PODE EDUCAR UM FILHO PARA A PRÓPRIA SATISFAÇÃO, MOSTRANDO AO MUNDO SUA OBRA-PRIMA ACABADA, NEM OS MOLDAR ATRAVÉS DA IMAGEM DO QUE ELES PRETENDIAM SER, SEM CONSEGUI-LO, REPARANDO ASSIM SUAS CARÊNCIAS E FRUSTRAÇÕES. EM GERAL, ISSO FACILITA A VIOLÊNCIA EDUCATIVA".
Freud, entre sarcástico e provocativo, repetia a seguinte frase: “Existem três tarefas impossíveis: governar, psicanalisar e educar”. Não obstante isso, ele ensinou a seus alunos e psicanalisou seus pacientes durante todo o tempo. Educar é civilizar, é fazer crescer, nunca oprimir ou formar um exército de obedientes e jamais domesticar – que para isso se "inventaram" os cachorros e os gatos.
O eixo norteador da educação deve ser a construção de uma cidadania possível, o que significa crescer – e, de nenhuma maneira, provocar o não crescimento (”o óbvio é invisível aos olhos”...). Elas acabam crescendo de qualquer jeito, mas pode ser adequada ou inadequadamente. Os pais devem auxiliar para que o crescimento seja adequado, com uma conduta amorosa, tenra e firme ao mesmo tempo, com saudável autoridade. leia mais...
Matéria escrita no site Pais e Filhos


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Matéria inserida na Newsletter Cloliê n. 2


Pais estão mais preocupados em proteger os filhos do que em ser liberais. Pesquisa feita em quatro países revela dados sobre segurança e liberdade
Todo mundo achava que os brasileiros eram liberais, desencanados, principalmente quando o assunto era o cuidado com os filhos. Uma pesquisa feita em quatro países e encomendada pelo sabão em pó Omo, entretanto, provou o contrário.
No estudo, os pais brasileiros demonstraram-se mais receosos em dar liberdade aos filhos. Esse zelo a mais surge quando o assunto é oferecer a oportunidade de experimentar algo novo em atividades desafiadoras.
O maior medo está relacionado à segurança e aos riscos que os pequenos enfrentam longe de casa. Dos entrevistados, 82% alegam que a preocupação de as crianças se machucarem é um impedimento na hora de deixá-las experimentar coisas novas – na Argentina, França e Reino Unido esse número foi de 69%.
Em contrapartida, as crianças demonstraram nos testes que desejam novas experiências e brincadeiras fora de casa – 31% delas citaram “estar ao ar livre” e “viajar a terras distantes” como atividades que sonhavam em fazer. No Brasil, “viajar a lugares distantes”, como Disney World, e fazer coisas simples, como “ir à praia”, lideram as preferências. Atividades mais radicais, como, por exemplo, mountain bike, também são desejos populares entre as crianças brasileiras pesquisadas (24%).
De acordo com Jerome e Dorothy Singer, professores de Psicologia da Universidade de Yale e coordenadores do estudo, leia mais
Matéria escrita no site Click RBS
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Matéria inserida na Newsletter Cloliê n. 3
Educação para o povo Jiahuí, do Amazonas - Todos são professores e alunos ao mesmo tempo

A família e posteriormente a comunidade normalmente são uma das primeiras referências que moldam o conteúdo comportamental e da personalidade do indivíduo. Principalmente no seio familiar que se aprende a viver em sociedade. 

Para uma comunidade indídena, como o povo Jiahuí, o aprendizado e muito de sua educação normalmente é voltado para que seus membros sejam bons caçadores, bons pescadores, bons maridos, boas esposas, bons filhos, solidários e hospitaleiros.
Neste aprendizado não existe sistema de reprovação ou seleção. Os conhecimentos estão a serviço e ao alcance de todos.
A tribo aprende a conviver e a combater qualquer mal social, para que não existam na comunidade crianças órfãs e abandonadas, pessoas passando fome, mendigos, idosos esquecidos, roubos e violência. 
Todos são professores e alunos ao mesmo tempo. A comunidade possui sua sabedoria para ser comunicada e transmitida para as futuras gerações.
Matéria escrita por Letícia Navarro. Fotos de Juliano Albano para o site Diário da Amazônia.
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Matéria inserida na Newsletter Cloliê n. 4
Segundo Arno Stern, um educador nunca deve começar a ensinar através da teoria mas sim da prática, pois é através dos próprios erros que a criança vai aprender.

Um dos primeiros defensores da expressão livre da criança, desenvolveu, desde o início dos anos 50, uma notável actividade de pedagogo mas à margem do ensino oficial da altura. No seu atelier, crianças a partir dos quatro anos de idade pintavam a guache sobre papel
Chamava-se Académie du Jeudi (Academia da Quinta-feira) o local de trabalho – um atelier - deste artista plástico-pedagogo francês que dedicou toda a sua vida a ensinar crianças, defendendo a sua livre expressão. 


Sobre o seu método, Coisas de Criança falou com Eurico Gonçalves, professor, pintor e crítico de arte e um dos primeiros a defender a expressão livre em Portugal. No seu livro “A Arte Descobre a Criança” destaca-se uma entrevista feita em 1980 ao próprio Arno Stern, na qual explica o que significa para si Expressão: “... é algo que vem do interior, das entranhas, do mais profundo do ser... é expulsar, exteriorizar sensações, sentimentos, um conjunto de factos emotivos. Como educador, crio condições para que este acto se realize o mais espontaneamente possível.”
No seu atelier as crianças pintavam de pé, já que considerava a verticalidade muito importante para o gesto. “De pé, diante do papel afixado na parede, o braço pode movimentar-se livremente”, dizia. Nasciam assim desenhos autónomos. Não havia receptores, nem juízos nem interpretações, o que permitia a cada criança afirmar-se. Contra as cópias e os estereótipos, para ele, o mais tosco e autêntico dos desenhos era mais valioso do que a mais hábil e inteligente das cópias.
Matéria escrita por Palmira Simões do site Coisas de Criança




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